domingo, 21 de junho de 2015

Vacinas em Cães e gatos!

Vacinas em Cães e Gatos – Quando e Quais Usar?

Todos os cães e gatos precisam ser vacinados.

Mas quais vacinas aplicar? Quando? Até qual idade?

Inicialmente, é importante lembrar que para um animal responder bem à vacinação e ficar protegido, é necessário que ele esteja em boas condições de saúde e nutrição. Não se deve vacinar animais estressados, doentes, parasitados ou que apresentem carências nutricionais.

Os filhotes recém nascidos  possuem capacidade de responder imunologicamente a diferentes vacinas, mas essa resposta é inferior do que aquela em animais adultos. Quando eles mamam o leite materno nos primeiros dias após o parto (este leite se chama colostro), os anticorpos do colostro impedem uma imunização adequada  entre o nascimento e o desmame (ocorre aproximadamente com 10 semanas).
Estes anticorpos maternos no filhote  atrapalham a resposta vacinal, mas não são suficientes para prevenir uma doença.
Por esta razão, os veterinários iniciam a vacinação dos filhotes entre seis e oito semanas de vida e repetem as aplicações com intervalos de 3 a 4 semanas até 14 ou 16 semanas (4 meses). Este esquema aumenta a chance de evitar doenças contagiosas desde a fase que a imunidade materna estava presente até o momento que o filhote tiver a capacidade de responder bem ao estímulo vacinal.

Há muitos anos, os veterinários, recomendam reforços anuais de vacinas contra raiva, cinomose, parvovirose, panleucopenia entre outras. Esses reforços exerceram um papel importante na prevenção de doenças em cães e gatos.

Recentemente, surgiram questões para refletirmos.

Todas as vacinas necessitam de reforços anuais? Estamos vacinando cães e gatos exageradamente? Essas vacinas podem causar danos ?

Essas perguntas precisam de muita reflexão e não existe uma resposta única para todos os animais.

O que determina se uma vacina precisa ou não de reforço, é a duração da imunidade causada por ela. Esta duração é variável para cada doença, sendo longa para cinomose, parvovirose, adenovirose e panleucopenia, e curta (apenas alguns meses), para a leptospirose. Assim o grau de proteção é diferente para cada doença.

A imunidade também pode variar de um animal para o outro.

Como as vacinas costumam ser múltiplas (mais de uma doença em uma única aplicação) e os estilos de vida (morar em casa, apartamento, ter acesso à terra etc) dos animais completamente diferentes, existe um protocolo, comum a todos os animais.

CÃES – 3 doses da vacina múltipla (óctupla ou déctupla – cinomose, hepatite, parvovirose, adenovirose, parainfluenza, coronavirose e leptospirose), sendo a primeira dose entre os 45 e 60 dias e reaplicações com intervalos de 3 a 4 semanas.

O filhote só pode sair para passear na rua e se expor ao risco de contato com doenças após o término do esquema de vacinação, aproximadamente aos 4 meses de vida.

Mas este cuidado não significa que o filhote deve ficar isolado. Pelo contrário! Ele precisar ser socializado, especialmente entre 3 semanas e 4 meses de vida.

GATOS – 2 a 3 doses da vacina tríplice ou quádrupla (rinotraqueíte, calicivirose e panleucopenia e mais a clamidiose, na quádrupla), iniciando aos 2 meses e repetindo com intervalos de 3 a 4 semanas.

ANTI-RÁBICA – em geral, é aplicada na mesma data da última dose de vacina do protocolo dos filhotes. No Brasil, deve-se repetir a vacinação anualmente, durante toda a vida do animal.

Existem outras vacinas disponíveis para prevenir doenças em cães e gatos:

CÃES-

“Tosse dos Canis " , giardíase e alguns protocolos recomendam a aplicação da vacina contra Leptospirose a cada 6 meses.      Leishmaniose é uma zoonose importante e precisa ser evitada – já existe uma vacina que pode ser aplicada em cães saudáveis e acima de 4 meses de idade. É fundamental realizar um exame de sangue antes da vacinação – somente animais negativos podem ser vacinados. O esquema de vacinação consiste em 3 doses com intervalo de 21 dias entre elas. A revacinação é anual.

GATOS: Leucemia Felina e Clamidiose.

A eficácia destas vacinas é variável e, em geral a resposta ao tratamento é satisfatória.

As reações indesejáveis à vacinação costumam ser de hipersensibilidade (edema na face e coceira), dor local e/ou febre, mas também podem ser graves como a formação de tumores no local da aplicação (sarcoma principalmente em gatos) e doenças auto-imunes.

Os idosos, apesar de já terem sido vacinados muitas vezes, também são suscetíveis às viroses, especialmente à cinomose.

Os esquemas  vacinais devem ser estabelecidos pelo(a) veterinário(a) considerando os hábitos e a saúde de cada  cão e gato. Isto é, o risco de exposição à doença em questão e a probabilidade de ocorrer uma reação indesejada.

Uma das vantagens da vacinação anual é a avaliação clínica do animal e a prevenção de doenças futuras, na visita veterinária.

A vacinação deve SEMPRE ser realizada por veterinários. A responsabilidade de examinar o animal antes de ser vacinado, controlar a conservação e procedência das vacinas é muito grande!

Vacinas compradas em lojas podem ser perigosas!

Converse com seu(sua) veterinário(a) de confiança e decidam qual o melhor programa de vacinação para seu(s) animal(is).                                                          Fonte: http://bichosaudavel.com/

Como evitar doenças no seu pet no inverno?

DOENÇAS DE INVERNO: Saiba como evitá-las
Clínicas veterinárias registram aumento de até 30% nos meses frios. Os cães são os primeiros a sofrer com as doenças da estação.

O inverno sempre chega com força total na região sul, e com ele uma preocupação: como cuidar de seu bicho de estimação e protegê-lo das doenças da estação? Mesmo que seu amigo esteja resguardado em casa, não há como garantir que fique livre dos problemas mais comuns que costumam atingir cães e gatos na época de baixas temperaturas. Isto porque as duas doenças de maior ocorrência, tanto para felinos como para os cachorros, são transmitidas por eles próprios, e à distância. Nesta época, a procura pelas clínicas veterinárias chega a aumentar em 30%.

De acordo com a veterinária Liziane Epple, de Canoas, os cães são os primeiros a sentir na pele, literalmente, o frio. Como a transmissão da virose entre os caninos é mais rápida do que nos gatos, eles são os primeiros a visitar os veterinários quando o clima esfria. Segundo ela, a doença típica de inverno é a Gripe Canina ou Tosse dos Canis, transmitida entre os animais pelas vias aéreas e mesmo à distância.

Os sintomas mais comuns são tosse, normalmente seca, que pode evoluir para tosse com catarro.

Segundo ela, a prevenção é fácil e a doença pode ser controlada através da vacinação. O tratamento é rápido e são necessárias apenas duas doses. A primeira é dada na hora e a segunda deve ser repetida em 21 dias, além de uma dose anual. Cada uma custa R$ 45,00.

"A vacinação é importante, especialmente para quem tem mais de um animal, pois o contágio se dá entre eles e um acaba passando para o outro. Mesmo se há um cachorro na vizinhança que está doente e o seu cão está dentro de casa, protegido, ele pode ficar doente - explica."

Já os gatos, conforme Liziane, sofrem com a rinotraqueíte, bastante comum em filhotes. A doença apresenta, como sintomas, secreção nasal e ocular e é transmitida de um animal para outro. O tratamento é o mesmo que para os cães, com duas doses de vacina com intervalo de 21 dias e uma anual. A pneumonia é outra doença que também costuma acometer os bichanos. A veterinária aconselha a manter os animais aquecidos, tanto gatos quanto cães, principalmente os de idade mais avançada, que têm imunidade baixa e são mais suscetíveis ao frio.

E atenção: quem tem cão de pelo longo não pode descuidar da escovação no inverno. Conforme a veterinária, alguns donos usam roupas para proteger seus amigos e acabam esquecendo de escová-los. Este hábito importante evita a formação de nós, que levam às lesões de pele típicas da umidade, como fungos.

Cuidado com a desidratação:

Ainda segundo Liziane Epple, embora esteja frio e aparentemente se tenha pouca sensação de sede, os donos de pets não podem se descuidar da hidratação dos seus bichinhos. Os gatos são mais propensos a desenvolver cálculos nas vias urinárias, e um dos motivos é a baixa ingestão de líquidos. Por isso, é muito importante oferecer água e uma dieta mais úmida a eles.

Estimular o gato a tomar muita água e observar suas preferências é uma boa dica. Alguns preferem beber direto da torneira, em pequenas fontes ou até mesmo em grandes vasilhas.

Fonte: http://www.nossosamigos.com.br/
Adaptado do Encarte "Cães e Gatos" de 28/07/2012, jornal Zero Hora, Porto Alegre, RS.
(sem referência de autoria)

Nova lei de agressão contra os animais.

Conheça a nova lei de agressão contra os animais:

Animais são vítimas dos mais diversos tipos de violência em vários lugares do mundo. Enquanto algumas pessoas são maldosas gratuitamente com cães, gatos e outros bichos de estimação simplesmente por julgarem que esses seres vivos não tem sentimentos, outros acreditam que o sacrifício e o uso de animais de qualquer raça em atos de violência, podem ser realizados sem se preocupar com a consequência jurídica desses atos.

A batalha pelo direito ao bem-estar e cuidado com os animais silvestres e domésticos parece que, finalmente, está chegando ao fim. A Câmara dos Deputados aprovou, no último dia 20 de abril, um projeto de Lei que propõe mudanças na atual legislação que protege a integridade e a saúde desses seres vivos.

Conheça um pouco mais sobre essas mudanças com a ajuda do nosso artigo de hoje!

Lei atual X Projeto de Lei

A legislação em vigor, que dispõe sobre as penas para crimes contra o meio ambiente (e que inclui os animais na sua pauta) é a 9.605/1988. Ela garante punir pessoas que cometem esses crimes, podendo julgá-las e as condenar a pagar uma multa ou cumprir um prazo de três meses a um ano de prisão.

O projeto de lei nº 2.833/2011, propõe que a pena contra essas agressões aos animais sejam mais duras. O tempo mínimo de prisão para pessoas condenadas passa de três meses para três anos, podendo ser agravado quando o ato de violência é considerado cruel. O tempo máximo de prisão pode chegar a 10 anos.

Outra diferença importante entre a lei em vigor e o projeto de lei se relaciona a possibilidade de condenar uma pessoa por maus tratos específicos para animais de estimação, como cães ou gatos. Uma parte da nova legislação trata somente dos crimes que podem ser praticados contra esses animais.

Abandono também é crime

Não serão somente os atos de violência e crueldade que serão julgados pela nova lei de agressão aos animais silvestres e domésticos. O abandono de animais de estimação, em especial cães e gatos, é agora considerado crime. A lei entende que, o animal que está sob cuidado ou supervisão de uma pessoa não pode ser abandonado, já que essa situação aumenta seu risco de morte.

A pena para esses casos pode chegar a até um ano de reclusão.

Eutanásia será permitida

O projeto de lei também trata de discutir temas mais polêmicos, como o sacrifício do animal por eutanásia. No caso de doenças irreversíveis, e que causam dor e desconforto aos animais, a abreviação da vida será permitida, desde que realizada por um processo indolor, controlado e assistido por profissionais.

A eutanásia realizada fora desses padrões também poderá ser considerada crime de violência.

Outras situações também serão condenadas

A prática de luta entre cães, experiências científicas sem o cuidado com a saúde mental ou física do animal, ou a prática de exercícios didáticos que coloquem a vida de qualquer ser vivo em risco, também serão passíveis de condenação. As penas podem chegar a até cinco anos de reclusão para quem não tomar os devidos cuidados com a saúde desses animais.

Justificativa para esses cuidados

O projeto de lei defende sua aprovação, para se tornar legislação obrigatória em todo país, justificando que os animais, assim como qualquer outro ser vivo, tem sistema neurosensitivo bem desenvolvido, que permite a percepção de estímulos físicos e mentais ao seu organismo. Dessa maneira, eles são capazes de sofrer, sentir dor e agonizar como qualquer um de nós, porém sem a capacidade de verbalizar e expor essas sensações, o que dificulta sua defesa em atos de violência.

Cabe ao homem, um ser vivo racional e capaz de perceber as consequências de suas ações, atuar em defesa desses animais, valorizando o bem-estar e o direito a uma vida de qualidade para todos eles.

Fonte: http://www.granvitapet.com.br/

sábado, 13 de junho de 2015

A CRUELDADE PARA COM OS ANIMAIS

A CRUELDADE PARA COM OS ANIMAIS

por Silvana Lance Anaya - silvanalance@gmail.com

Se os humanos fossem um pouquinho mais animais eles seriam mais gente". (Silvana Lance)

Apesar da afetividade que une homens e animais, os maus-tratos a eles também, acompanham a história da humanidade.

É natural a dominância do ser humano quanto à natureza e os animais, mas a maldade também caminha junto e com mais facilidade direcionada ao mais vulnerável, incluindo animais indefesos que vivenciam diariamente abandono, abusos e exploração.

Infelizmente, casos de crueldade se tornam cada vez mais evidentes, deixando aqueles que os amam e respeitam estarrecidos diante de tamanha falta de piedade acrescida da impunidade.

Histórias de crueldade contra animais podem ter início ainda na infância com indícios de evidente perversidade ou atos cruéis que podem passar despercebidos pela falta de supervisão, ou ainda serem fruto da violência doméstica e maus exemplos, o que favorece um ciclo ininterrupto onde o mais fraco leva a pior.

Portanto, é preciso acompanhamento e também discernimento dos cuidadores para não nomear de travessura o que na verdade se constitui um ato de tortura contra um animal.

Tais atitudes devem servir como um sinal de alerta, pois comportamento cruel com animais envolvendo necessidade compulsiva de controle e incapacidade de reconhecer o sofrimento destes são indícios de transtorno psicológico.

Estudos revelam em perfis de assassinos, antecedência de maus tratos a animais e estreito laço com a violência na sociedade.

Em meio a tantos casos de abusos, negligência e violência contra animais, levanta-se também a indignação de muitos numa voz estridente em favor destes inocentes que resignados, apenas exprimem o sofrimento num som de lamento, na expressão de dor ou ainda visivelmente impresso na péssima condição física.

Mas, é importante salientar também que, diante de uma denúncia e da comoção popular rapidamente disseminada pelos meios de comunicação em favor desta nobre causa, devemos também ficar atentos, pois há casos em que a crueldade contra um animal é incontestável, porém, esta também pode ser subjetiva pois com o sentimento inflamado de se fazer justiça excessos e injustiças podem também ser cometidas, portanto cada caso deve ser verificado e avaliado com cautela e discernimento.

É preciso alardear a responsabilidade que vem junto com a adoção para evitar engrossar a triste estatística do abandono e maus tratos, pois estes graciosos bichinhos não podem ser tratados como brinquedos, eles precisam de condições básicas para a sobrevivência e bem estar.

Animais também são manifestação da vida e pertencem a mesma biosfera que nós, portanto, merecem respeito, dignidade e integridade física.

É um alívio observar que enquanto muitos abandonam e maltratam, existem também muitos outros que acolhem e tratam voluntariamente se tornando uma importante resistência do bem.

Somos zeladores da natureza que nos complementa e não carrascos ou manipuladores sem ética agindo contra ou a favor de acordo com nossa própria conveniência ou vaidade; portanto, não podemos negligenciar o peso da nossa responsabilidade.

E se, a compaixão para com os animais tem proximidade com a evolução de uma sociedade, devemos estar atentos às necessidades destes, deixando de lado o ser social primitivo, reconhecendo que eles (todas as espécies) também devem ser compreendidos como sujeitos de direito.

A natureza nos privilegiou com os animais, e os que estão mais próximos a nós, os "animais de estimação" como o próprio termo diz, devem ser estimados e não subjugados.

De alguma forma eles chegam até nós como presentes divinos, trazendo-nos a chance de vivenciarmos uma relação mais próxima com a natureza e a oportunidade de experimentarmos um afeto que, diferente das relações humanas, contém uma pureza real e um amor incondicional que nos emociona, se tornando um privilégio a ser retribuído com um mínimo de cuidado.

Eles são criaturas que nos cativam pela graciosidade, companheirismo e são muito mais do que boas companhias. Eles dividem conosco o privilégio de existir!

Silvana Lance

Psicanalista & Psicoterapeuta

www.clinicapsicabc.com.br                                 Fonte: http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=30919

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Ajude - Associação protetora de animais

Quer ajudar alguma associação protetora de animais e não sabe como?                                                                                                                              Apresento hoje para vocês a APROCAN (ASSOCIAÇÃO PROTETORA DOS ANIMAIS DE CANOAS) e algumas formas de como ajudar:                                         
http://www.aprocan.com/

AJUDE A APROCAN

Formas de ajuda

1 - Doação de ração para cães e gatos que se encontram em casas de passagem

2 - Doação de material de limpeza

3 - Doação de medicamentos

4 - Doação de jornais e papelões

5 - Doação de cobertas novas ou usadas

6 - Apadrinhando algum animal que foi recolhido das ruas e não tem ajuda para custear sua alimentação, castração e tratamento

7 - Fazendo qualquer depósito em dinheiro na conta da Aprocan

Banrisul - agência 0165
C.C. - 0606395606

8 - Doando qualquer objeto que não tenha mais utilidade em sua casa pois ele é vendido em nossa lojinha online e transformado em alimento, medicamento e pagamento de castração para os animais.

9 - Servindo de casa de passagem para dar filhotes de cães e gatos já que Aprocan não possui berçário nem gatil.

10 - Ou de qualquer outra maneira que você pense que pode ajudar. O pouco que você pode fazer sempre será de vital importância para os animais sem dono e abandonados.

Contatos com Eliane Tavares- Presidente da Aprocan                                                                                                                            Ajudem! Compartilhem essa idéia!      
Fonte: http://www.aprocan.com/

terça-feira, 2 de junho de 2015

Lições práticas para adestrar seu cão!

Aprenda adestrar o seu cachorro em 10 lições práticas

Veja, aqui, 10 lições rápidas para tornar seu melhor amigo um verdadeiro lorde:




Quando o assunto é adestramento ou simplesmente educar seu cachorro, deve-se primeiro entender como funciona a mente do pet. Ele é muito inteligente, e todas as suas atitudes são, na verdade, respostas ao comportamento do dono.

O adestramento de animais segue a premissa básica do behaviorismo, isto é, os reforços positivos e negativos de acordo com cada comportamento, ou seja, se seu cãozinho aprontou alguma coisa, ele certamente fez isso ou por diversão, ou para chamar a sua atenção, então a sua atitude é crucial para que ele não repita o ato.

Se ele aprontou algo por diversão, o ideal é repreendê-lo pela bagunça imediatamente, isso acabará com a diversão, e ele irá associar o que ele fez a uma bronca, o que não é nada divertido. Em seguida, mostre a ele opções de divertimento seguras.

Caso o ato tenha acontecido para chamar a sua atenção, o que invariavelmente é o propósito, dê-lhe o completo oposto do que ele busca. Nesse caso, uma bela bronca é uma forma de atenção, e isso se torna um reforço positivo para o comportamento destrutivo. O ideal é levá-lo em absoluto silêncio para o castigo e colocá-lo por alguns minutos em completo isolamento, onde ele não tenha contato nem visual com ninguém. Dessa forma, ele entenderá que, quando se comportar daquela maneira, ele não receberá nenhum tipo de atenção.
Dez lições básicas para adestrar seu cachorro
1. Seu cãozinho pula nas visitas
Cachorro fica pulando nas pessoas a saída é apenas ignorar e dar as costas ao cão.Não importa o tamanho de seu cachorro ou se sua visita tem medo ou não, pular é algo muito desagradável.O cão pula para dar e receber atenção, sendo assim, para inibir esse comportamento, peça para que o alvo das puladas vire de costas imediatamente. Dessa forma, o cachorro vai se sentir ignorado e deverá parar de pular, pois percebeu que não está agradando.
2. Seu cachorro leva você para passear
É preciso entender se a causa é ansiedade ou se ele quer demosntrar dominância.

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Cachorros que puxam demais a guia quando estão passeando fazem isso principalmente por 2 motivos: 1) estão muito ansiosos para passear ou 2) julgam-se dominantes em relação a você.

Se seu cachorro simplesmente está muito ansioso devido ao passeio iminente, geralmente para de puxar após o primeiro quarteirão. Mas, se ele for do tipo que demora mais para cansar, tente jogar uma bolinha para ele por alguns minutos antes de saírem.

Cães são animais de matilha, e toda matilha tem uma organização. O Alfa, isto é, o chefão da turma, aquele que anda na frente. Esse comportamento deve ser mudado, do contrário ele vai ter certeza de que manda em você. Sempre que saírem para passear, mantenha-o ao seu lado esquerdo, lembre-se de que o dono deve sempre estar uma perna à frente do cão, para exercer sua dominância. No instante em que ele começar a puxar, ou simplesmente tomar a dianteira, pare imediatamente e fique parado até que ele volte ao seu lado, só então retome a caminhada.

3. Seu cachorro rouba a comida de cima da mesa
Arme um susto para traumatizá-lo

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Se seu cachorro tem o costume de afanar algo de cima da mesa, não vai adiantar só dar uma bronca, tudo o que ele vai assimilar é como aquela comida estava gostosa. Tenha certeza, é impossivel competir com algo que dá prazer para o cachorro.

Para impedir que isso se repita, o ideal é associar aquele ato com algo muito terrível. Nesse caso, arme uma emboscada, coloque várias panelas mal equilibradas no canto da mesa, quando o cachorro subir para pegar algo para comer, as panelas cairão no chão, fazendo um enorme barulho. Esse super susto será o bastante para que ele nunca mais chegue perto da mesa.

4. Você tem medo de soltar o cão durante o passeio
Torne prazeroso para ele voltar até você

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Existem lugares em que é permitido tirar seu cão da guia para que ele corra livremente com seus amiguinhos, mas os donos podem se sentir receosos, afinal, quem garante que, quando o dono chamar, o cão vai voltar?

Para educá-lo a responder o seu chamado, use o reforço positivo. Quando chegar no parque, antes de soltá-lo, chame seu nome e lhe ofereça um petisco. Repita isso algumas vezes, depois, deixe que ele se distraia. Ainda na coleira, chame seu nome mais uma vez, e lhe de mais um petisco. A primeira vez que soltá-lo, procure fazer em um local cercado, do qual ele não tenha como fugir ou desaparecer, solte-o e chame-o logo em seguida. Toda vez que ele responder, dê-lhe um petisco.

Geralmente, quando os cães soltos não retornam ao chamado de seu dono, é porque eles acreditam que está na hora de ir embora, assim, se ele entender que você chamá-lo não está ligado a ir embora, mas a ganhar uma comidinha, ele sempre retornará.

5. Xixi e cocô no lugar errado
Repreenda o cão na hora e recompense quando acertar

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Esse é um problema muito comum, especialmente com filhotes. Para que ele não faça suas necessidades em lugares inapropriados, deve ser repreendido no ato.

Se você estiver andando pela casa e encontrar um xixi, não adianta nada brigar com seu pet, mesmo se mostrar a ele o que fez de errado, ele não vai associar o xixi que ele fez há horas com a bronca que está recebendo agora.

Quando perceber que ele está para se aliviar, pare-o imediatamente e leve-o ao lugar correto. Quando ele acertar, dê-lhe muito carinho.

6. Cães que cavam o jardim
Cães mantêm distância do próprio cocô

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Se o seu cachorro escava seu jardim inteiro, deixando-o cheio de buracos, provavelmente ele está ansioso. Leve-o para passear com mais frequência. Se esse não for o caso, o jeito é repreendê-lo quando pegá-lo no flagra.

Se, mesmo assim, esse comportamento não cessar, uma boa tática e enterrar o cocô do animal onde ele costuma cavar. Cachorros são higiênicos. Seu pet não vai querer chegar perto de seus dejetos. Vai entender que lá tem cocô, não é legal para cavar.

7. Cachorro sobe no sofá sem o seu consentimento
Seja firme e recompense quando ele entender o comando

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Algumas pessoas não se importam de dividir o sofá ou a cama com seu pet, outras acham um hábito terrível. Independente do seu posicionamento, o cachorro não deve subir no sofa deliberadamente, apenas quando convidado.

Para tanto, sempre que pegá-lo subindo no sofá, diga um firme ” Não” e tire-o de lá. Se você gosta de tê-lo ao seu lado, chame-o para perto, se ele tentar subir no sofá impeça-o. Em seguida, dê dois tapinhas no sofá e, quando ele subir, dê-lhe um petisco. Assim, o pet entenderá que só pode subir quando for convidado.

8. Meu cachorro é agressivo com outros pets
Existe solução se o cachorro for um encrenqueiro em potencial

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Vários amigos estão com seus cachorros em um churrasco, e você não levou seu cãozinho, pois acredita que ele pode encrencar com algum dos outros animais?

Uma boa saída é soltá-lo com os demais cachorros. Se ele demonstrar qualquer tipo de comportamento agressivo, repreenda-o imediatamente. Se ele tornar a agir assim, coloque-o na coleira, em um local onde ele possa observar a diversão de todos mas não possa interagir com ninguém.

Ele certamente vai entender que, quando age daquela forma, é privado de atenção e divertimento e não vai repetir o comportamento.

9. Meu cachorro destrói objetos
Cachorro destrói sapatos, controle remoto e seus brinquedos

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Nesse caso, vale descobrir o motivo, ele foi deixado sem companhia, estava sozinho em casa o dia inteiro?

Se sim, existe uma grande chance de ele ter feito isso por puro tédio, em busca de alguma diversão.
Cães precisam de companhia e podem tornar-se depressivos quando são privados de contato por longos períodos.

Também existe a possibilidade de o seu pet ter feito isso para chamar sua atenção. Lembre-se: bronca é atenção negativa mas é atenção, ele não fará distinção entre um grito de repreensão e um gesto de carinho. Vale dar a ele o oposto do que espera, como já foi explicado, ignore-o.

10. Cachorro fica histérico quando percebe que você vai sair
Quando o cão não consegue ficar sem o dono

Quem tem cachorro sabe como é doloroso sair e deixá-los, e a culpa transparece em cada atitude. É bom lembrar a si mesmo de que não está abandonando o cachorro, pois você voltará, mas, naquele momento, precisa sair.

O simples ato de pegar a bolsa, ou as chaves, ou mesmo calçar os sapatos já gatilha no cachorro a percepção de que seu dono vai sair.

Para mudar esse comportamento, acostume-o com essas atitudes dentro de casa, pegue a bolsa, ou a carteira, e ande pela casa quando não for sair. Balance as chaves e volte para o sofá. Calce sapatos e ande pelos cômodos, mas volte para onde você estava. Dessa forma, o cão não saberá distinguir quando você vai sair ou não e ficará muito menos ansioso.
Educação é bom e todo mundo gosta

Educar o cachorro faz parte das responsabilidades de ter um pet, assim como alimentá-lo e levá-lo ao veterinário. É bom lembrar que o comportamento do cachorro é um reflexo das atitudes do dono.

Matéria revisada por um profissional veterinário da Equipe AgendaPet.
Fonte:http://www.bolsademulher.com/

Dicas de como proteger seu animalzinho do frio no inverno!


24 dicas para aquecer seu cão, gato, ave ou réptil no inverno

De roupinhas a aquecedores e vacinas: conheça os cuidados indicados por veterinários para proteger seu animal de estimação durante o frio
Por Nilbberth Silva



O inverno do Brasil demora a chegar e passa rápido. Mas, enquanto não vêm aquelas duas semanas de julho quando a temperatura baixa arrepia, a friaca faz seus estragos nos pets. Se estiverem desprotegidos, eles podem pegar gripes, viroses ou ficar extremamente desconfortáveis.

Mas como cuidar deles? Animais de estimação não sabem falar que estão com frio, nem sempre gostam de roupas e têm a pele coberta de pelos, penas ou escamas. Não dá para tratá-los igual a gente! Por isso, consultamos dois veterinários, que nos deram dicas de como proteger cães, gatos, aves e répteis do frio e ar seco do inverno.




Cães

Informações de Darlan Pinheiro, veterinário da Clínica e Pet Shop Life Care, em São Paulo ( (11) 3805-7741/7730; R. Topázio 968, Vila Mariana).

Nem todo cão precisa de roupinhas. Vista seu cachorro apenas na hora de sair de casa, caso tenha pelo curto e more dentro de casa. Animais acostumados com o exterior não precisam de roupas. Com os cães peludos, o cuidado é ainda menor: basta fazer tosas com menos frequência, deixando o pelo mais alto.

Coloque a imunização em dia – especialmente a vacina contra a tosse dos canis, que ajuda a proteger os animais também da gripe. Não vale esquecer as outras vacinas necessárias ao cachorro, como a anti-rábica, a múltipla e a contra a giárdia.

Choques de temperatura são perigosos! Por isso agasalhe seu cachorro na hora de sair do banho quente para o exterior, mais frio. Se o animal for grande demais, deixe-o por algum tempo no ambiente aquecido, para que se adapte gradualmente à temperatura.

Cães idosos sofrem mais com o frio e tendem a desenvolver artrose com as mudanças de temperatura do início de inverno. Pergunte ao veterinário se algum medicamento ou suplemento alimentar pode ajudar o seu animal.

Recém-nascidos não podem tomar friagem. “Mas depois de um mês, um mês e meio, o filhote já começa a se adaptar com a variação de temperatura”, conta Darlan. Após esse período, proteja do frio da mesma maneira que se faz com um adulto. Mas não o exponha a mudanças bruscas de temperatura.

Observe os sinais de doenças. O comportamento do animal não muda muito no inverno. Por isso procure um veterinário, caso o cão esteja amuado, tossindo ou espirrando e com secreções no nariz durante um ou dois dias. Esses são sintomas de infecção bacteriana. Não dê remédios de seres humanos, que podem machucar seu animal.

Tosses secas não necessariamente indicam doença,mas incômodo com o ar frio e seco. Para trazer bem-estar ao animal, umedeça o nariz com inalações de soro fisiológico ou deixe uma bacia cheia de água ou pano úmido no ambiente.

Divulgação Clube Brasileiro do Gato



Gatos

Informações de Darlan Pinheiro, veterinário da Clínica e Pet Shop Life Care, em São Paulo ( (11) 3805-7741/7730; R. Topázio 968, Vila Mariana).

Nunca coloque roupas nos bichanos! “Gato detesta roupa”, diz Darlan. “Alguns animais ficam amuados e param de comer até que se tire a roupa”.

Tenha em casa ninhos quentes para o gato: vale um edredom, iglu, daqueles vendidos em loja de animais ou até a colcha do sofá. Isso porque esses animais sofrem mais com o frio do que os cachorros. Se você tiver uma dupla de miaus, melhor ainda: os animais vão dormir juntos para se aquecer.

Bichanos idosos e filhotes com menos de 60 dias são mais suscetíveis ao frio, já que têm menos gordura no corpo. O veterinário pode indicar uma dieta especial para ajudá-los a atravessar o inverno.

Aumente a frequência de escovações no frio: escove os pelos ao menos três vezes por semana. Na estação fria, os animais tendem a se lamber mais, acabam engolindo muita pelagem e formam mais bolas de pelo no estômago. Caso engulam pelo demais, os gatos podem ter até constipação intestinal.

Claudia Sissi Jung / Wikimedia Commons


Pássaros

Informações do veterinário Justiniano Proença Filho, de São Paulo ( (11) 96434-9970; jpfvet@gmail.com).

Proteja a gaiola com um lençol ou manta, dependendo de quão frio o tempo estiver. Não tenha medo de cobrir a gaiola toda, se a temperatura descer muito: “A ave vai se sentir melhor protegida”, diz Filho.

Coloque a gaiola longe das correntes de ar, em um local reservado e fácil de limpar. O conselho também vale para o verão: as plumas do pássaro funcionam como um casaco de lã, mantendo as aves aquecidas, mas vulneráveis aos ventos.

Evite os aquecedores que deixam o ar mais seco. Prefira lâmpadas aquecedoras, especialmente as de cerâmica, que geram calor, mas não iluminação. Coloque-as fora da gaiola, mas focadas para a casa do pássaro. Assim, o animal poderá escolher entre zonas mais quentes e outras mais frescas no seu espaço.

Coloque toalhas molhadas ou copos d’água do lado de fora da gaiola. Dessa forma, você dribla as quedas de umidade; Prefira usar água filtrada ou de origem confiável.

Quando o pássaro está sofrendo com o frio, fica com penas eriçadas em um canto da gaiola, quieto demais. Talvez seja a hora de aquecê-lo. Mas não precisa de desespero. Normalmente, os pássaros ficam mais calmos no inverno e também podem mudar as penas.

Enriqueça a alimentação das aves com um suplemento à base de proteína, encontrado em lojas de animais. Antes de dar qualquer suplementação, passe no veterinário.

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Répteis

Informações do veterinário Justiniano Proença Filho, de São Paulo ( (11) 96434-9970; jpfvet@gmail.com).

Os animais movimentam-se e comem menos durante o frio. O corpo tende a preservar as reservas de energia. Alguns animais – principalmente jabutis e tartarugas - entram em hibernação.

Répteis sofrem muito com as variações de temperatura e umidade no aquário onde moram, já que são animais de sangue frio. A regra vale especialmente para cobras e lagartos. Por isso, donos desses animais já costumam ter aquecedores em casa.

Verifique se o aquecedor mantém o terrário ou aquário na temperatura e umidade ideais para a espécie de animal que você cria. Além disso, proteja os animais das correntes de ar.

Complemente com aparelhos encontrados em lojas de animais, caso o aquecedor do terrário, lago ou aquário não dê conta do recado. Além de aquecedores simples, como lâmpadas e placas aquecidas, é possível comprar peças que se fundem ao ambiente, como cabos que podem ser enrolados em troncos e aquecedores que simulam pedras. Pesquise bem: produtos de baixa qualidade chegam a queimar os animais.

Confira se o lago das tartarugas está quente o suficiente. “Para as tartarugas permitidas, a temperatura ideal é de 28 °C a 32 °C”, diz Justiniano. Lojas de animais vendem aquecedores para lagos.

Répteis que vivem no jardim precisam de uma toca com aquecedor. “Coloque uma lâmpada ou placa aquecida”, sugere Justiniano. Posicione os aquecedores de forma a criar zonas mais quentes e mais frescas no terrário. Assim o animal pode controlar melhor a temperatura do próprio corpo.

Faça com que seu réptil seja exposto à luz com raios ultravioleta A (UVA) e B (UVB). Se estiver frio demais para deixa-lo no exterior, providencie lâmpadas com esse tipo de iluminação. Os raios UVA e UVB são necessários para que os animais produzam vitamina D, fundamental para a saúde dos ossos.

Fonte:http://casa.abril.com.br/materia/24-dicas-para-aquecer-seu-cachorro-gato-ave-ou-reptil-no-inverno